A Polícia Federal
iniciou na manhã desta terça-feira (13) a Operação 13 de Maio, que irá
combater crimes de desvio de recursos públicos e corrupção praticados em
prefeituras de 20 municípios baianos. Dois prefeitos e seis são
ex-prefeitos estão entre os suspeitos e tiveram prisão determinada pela
justiça.
Segundo a PF, pelo
menos R$ 30 milhões foram desviados nos municípios investigados. Cerca
de 400 agentes federais, 45 servidores da CGU e 45 da Receita Federal,
cumprem 29 mandados de prisão temporária e 83 mandados de busca e apreensão, decretados pela Justiça Federal. Sete pessoas foram afastadas de suas atividades e cargos públicos.
Além dos prefeitos, quatro vereadores, cinco secretários municipais e nove funcionários públicos
também tiveram a prisão decretada. Os desvios foram identificados nas
cidades de Fátima, Heliópolis, Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do
Pombal, Sítio do Quinto, Água Fria,
Novo Triunfo, Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga,
Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de Maria, Cícero Dantas,
Lamarão e São Francisco do Conde.
Em Quijingue o Delegado da PF que acompanha a operação solicitou todos os documentos referentes aos recursos federais e estaduais, desde 2001.
Em Quijingue o Delegado da PF que acompanha a operação solicitou todos os documentos referentes aos recursos federais e estaduais, desde 2001.
Organização criminosa
Segundo investigação da Polícia Federal, funcionários públicos e empresários integram uma organização criminosa que existe há mais de 10 anos. Eles desviavam recursos públicos que ficavam em uma conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Recursos de origens federais, estaduais e municipais também foram
desviados.
Empresas de fachada e laranjas eram contratados para realizar serviços de engenharia,
de transporte escolar e realização de eventos sociais para o grupo. Os
envolvidos devem responder por crimes de responsabilidade, malversação
de recursos públicos, lavagem de dinheiro, peculato, organização criminosa, uso de documento falso e crimes da lei de licitações.
As informações são do Correio e quijingue.com
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