terça-feira, 25 de junho de 2013

NOTA DE FALECIMENTO

É com muita tristeza que comunicamos o falecimento do conterrâneo Valdez Moura, ocorrido nesta segunda feira  (24.06). O mesmo se encontrava em São Paulo se tratando de problemas de saúde.

O sepultamento será (hoje 25) em São Paulo no Cemitério da Vila Alpina as 12:30, cidade onde Valdez morou por diversos anos.

Nossos pêsames ao familiares.



quarta-feira, 19 de junho de 2013

Festejo Junino: Quadrilhas da Tertuliano e Cesse anima Maceté


São João é sinônimo de alegria, festejos juninos. Este ano para celebrar  as manifestações histórico-culturais  da região, a comunidade de Maceté através da Escola Tertuliano e Cesse, organizam eventos que valorizam as tradições juninas, com apresentações de quadrilhas, desfiles, entre outras manifestações tipicas da tradição junina.


Segue a programação organiza pela Escola Tertuliano Francisco da Silva e CESSE.

Dia 20: Apartir de 13 h

Abertura: leitura do cordel da festa junina (Darlene e Gorete); 

Desfile da rainha do milho:
Desfile dos casais caipiras:
Apresentação: Cordel de forró (Ensino Médio)

Quadrilhas com os grupos:


1ª Quadrilha da Tertuliano
2ª Quadrilha Chamego das Meninas
3ª Quadrilha das Muquiranas
4ª Quadrilha Buraco Quente 


Encerramento com Festa Dançante


Dia 21, As Escolas e a comunidade estarão representadas em Quijingue em concurso de Quadrilha.


Boa sorte a todos e parabéns pela realização.


Informações:Rivelino Prado e Gleicy Passos

quinta-feira, 13 de junho de 2013

"UMA VILA FLORESCENTE E RICA” – 120 ANOS DA FUNDAÇÃO DE CANUDOS

Por: José Gonçalves

Em 13 de junho de 1893, poucos anos após a proclamação da república, o peregrino cearense Antônio Vicente Mendes Maciel, ou Antônio Conselheiro, acompanhado de centenas de fiéis seguidores, chega a uma pequena povoação, situada às margens férteis do rio Vazabarris, na época município de Monte Santo, no semiárido baiano, e ali estabelece o arraial místico de Canudos, também conhecido como Belo Monte.

A escolha do local não se dera por acaso. Fora feita de forma criteriosa, levando-se em consideração a viabilidade da comunidade, a que se propunha o peregrino cearense. A área escolhida oferecia, ao mesmo tempo, condições de defesa contra os inimigos, acesso fácil a outras comunidades e facilidade de comunicação. 

Do ponto de vista da estratégia defensiva, o local reunia as melhores condições de defesa e de ataque. A geografia do lugar, caracterizada pela presença de serras e colinas – estas, por sua vez, separadas por vales e desfiladeiros – transformava o arraial numa ampla e majestosa fortaleza. Diferente de outras vilas do sertão, Canudos detinha todas as comodidades no que diz respeito ao abastecimento de água, já que servido pelo caudaloso Vazabarris, que, das encostas das montanhas e penhascos, corria sinuoso pelo arraial, onde abastecia o conjunto da população. 

As terras eram úmidas e férteis, graças às águas do grande rio, o que proporcionava uma boa e farta agricultura. A vegetação, à base de arbustos e favelas, favorecia a criação de bode. A pele deste animal chegou a ser exportada até mesmo para o exterior.

Angelina Nobre Rolim Garcez, em importante monografia intitulada “Aspectos econômicos do episódio de Canudos”, publicada nos anos setenta do século passado, afirma que “Canudos não pode ter se mantido todo tempo, opondo a resistência que opôs, por força apenas dos acasos da sorte. Um apoio econômico mais regular e mais sólido deve ter existido, ou melhor dizendo, não pode deixar de ter existido.” 

Relatos da época dão conta do padrão de prosperidade econômica a que chegou a comunidade belomontense. Dr. Nina Rodrigues, o mesmo que examinou o crânio de Antônio Conselheiro, afirmava, em 1897, em pleno desenrolar do conflito, ter o beato, em curto espaço de tempo, transformado Canudos “de estância deserta e abandonada em uma vila florescente e rica.” 

O jornalista Manoel Benício, responsável por um dos mais importantes relatos sobre o dia-a-dia de Canudos, uma vez que ali esteve na condição de enviado especial do Jornal do comércio, do Rio de Janeiro, notou e anotou que “às margens frescas do rio [Vazabarris] eram cultivadas plantações de diversos legumes, milho, feijão, favas, batatas, melancias, jerimuns, melões, canas etc. Nos terrenos arenosos, viam-se milhares de matombos, grelando o talo tenro das mandiocas e outros com estacas de diversos tamanhos. Pelas vizinhanças, os pequenos cultores da terra possuíam sítios, pomares, fazendolas de criação de bode, animais vacuns e cavalares.” 

Manuel Ciríaco, homem influente no arraial conselheirista, contou a Odorico Tavares em 1947: “no tempo de Antônio não gosto nem de falar para não passar por mentiroso, havia de tudo, por esses arredores. Dava de tudo e até cana de açúcar de se descascar com a unha, nascia bonitona por estes lados. Legumes em abundância e chuvas a vontade, esse tempo parece mentira.” 

Não demorou muito e a reação contra a tentativa de se estabelecer uma sociedade livre das amarras do poder estatal e voltada para a prática da justiça e da solidariedade logo se fez sentir entre setores da elite brasileira. Assim, com o apoio dos latifundiários e da cúpula da igreja católica, o governo republicano, sem estabelecer qualquer tentativa de diálogo com a gente de Canudos e em total desrespeito ao sagrado direito de defesa, declara guerra à aldeia mística dos sertanejos.

Sob alegação de que os canudenses estariam planejando um saque à feira de Juazeiro (BA), o juiz daquela comarca, Arlindo Leoni, requisita do governador, Luiz Viana, proteção policial, a fim de conter a suposta invasão. O magistrado é atendido, e para Juazeiro é enviada a primeira expedição militar. Composta de 100 praças e comandada pelo tenente Pires Ferreira, dita expedição é derrotada pelos canudenses no combate de Uauá. 

Imediatamente, é organizada a segunda expedição que, sob o comando do major Febrônio de Brito, tinha 543 praças, 14 oficiais e três médicos. Essa expedição também não resistiu. Foi batida pelos sertanejos, que se valiam de armas rústicas, como espingardas, facões, machados, etc.

Para comandar a terceira expedição contra Canudos, foi escolhida “a maior estrela do florianismo” – na expressão de José Antônio Sola – o coronel Antônio Moreira César, já famoso por ter liquidado a Campanha Federalista de Santa Catarina. Essa expedição reunia 1.300 homens. Também foi derrotada pelos seguidores de Antônio Conselheiro. Moreira César morreu no início dos combates.

A quarta expedição, destinada a fechar o cerco contra Canudos, foi dividida em duas colunas. Uma coluna partiu de Sergipe, a outra de Monte Santo. A primeira, comandada pelo general Savaget; a segunda sob o comando do general Silva Barbosa. Tal expedição contava com batalhões de 11 estados da Federação. 

Depois de reiterada resistência, tanto da parte do Exercito, como do lado dos sertanejos, Canudos, finalmente, é derrotado. Foi quase um ano de resistência. Tombou por completo no dia 5 de outubro de 1897. Antônio Conselheiro morrera no dia 22 de setembro. No dia 06 de outubro seu corpo foi exumado, decapitado e seu crânio levado a Salvador, a fim de ser examinado cientificamente. 

Euclides da Cunha, jornalista que acompanhou o desenrolar da quarta expedição, escreveu no final d'Os Sertões’, o seu livro vingador: “Canudos não se rendeu, exemplo único em toda história, resistiu até ao esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5 ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados”. 

O total aniquilamento da comunidade mística de Canudos, por parte do governo republicano, não significou, necessariamente, o fim do ideal propugnado por Antônio Conselheiro, qual seja o de estabelecer um novo modelo social no país, suplantando, de uma vez por todas, as velhas estruturas de poder, historicamente responsáveis pelo estado de abandono a que fora relegado o povo brasileiro, em especial o povo nordestino.

Pautado nos princípios da justiça e da solidariedade e comprometido com a superação do jugo sócio, político e econômico, que, de há muito, oprime as camadas menos protegidas da população, tal projeto de sociedade faz-se cada dia mais atual, granjeando, a todo instante, o apoio de parcelas consideráveis do povo brasileiro, atualmente organizado nos mais diversos segmentos de luta e contestação existentes no país.


José Gonçalves do Nascimento
jgoncalvesnascimento@hotmail.com

terça-feira, 11 de junho de 2013

Marcos Leone representa a juventude baiana em encontro regional em Natal-RN


O Jovem Quijinguense Marcos Leone, esteve representando jovens e adolescentes da Bahia na reunião de organização de III Conferência Global Sobre Trabalho Infantil.

A reunião aconteceu na UFRN ( universidade  federal do rio Grande do Norte)  e contou com a presença de representantes de todos os estados da região nordeste, representantes do Governo Federal, do Governo Estadual do Rio Grande do Norte e  Organizações sociais. 

O objetivo do evento é iniciar um balanço das ações de combate ao trabalho infantil em escala mundial, aprofundar a troca de experiências entre países e regiões, além de buscar, por meio do compromisso de governos e parceiros sociais, acelerar a erradicação das piores formas de trabalho infantil.

A Conferencia Global sobre trabalho infantil acontecerá no mês de Outubro em Brasília e a previsão é que tenham  representantes de todos os  países.

domingo, 9 de junho de 2013

Clãs familiares dominam partidos políticos

O conhecido domínio dos partidos políticos brasileiros por grupos familiares foi alvo de levantamento do Globo. Segundo dados da publicação, no mínimo 150 parentes ocupam cargos de direção nas 30 legendas registradas oficialmente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São cônjuges, irmãos, pais, tios, primos que desempenham as principais funções, como presidentes, vice-presidentes, secretários-gerais e tesoureiros. E muitos dos dirigentes fazem das siglas sua principal fonte de renda. Transformam-se, portanto, em políticos profissionais. Nos partidos menores, com pagamento em dinheiro público do Fundo Partidário, clãs familiares tornam-se os verdadeiros donos das legendas e as comandam por mais de duas décadas.

F.Bn

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Em meio a protestos, Câmara aprova redução de 25% nos salários dos professores de Juazeiro do Norte

Foi aprovado pela Câmara Municipal de Juazeiro do Norte um projeto de autoria do prefeito, Raimundo Macedo (PMDB), que reduz em até 25% o salário dos professores da rede pública do Município. Além disso, a carga horária foi aumentada e diversos benefícios e direitos foram cancelados, tais como as vantagens para professores próximos da aposentadoria ou que adquiram doenças no exercício da profissão.

Professora em meio ao conflito.
 Imagem: Normando Sóracles/Agência Miséria

Durante a votação, ocorreram protestos organizados pelos interessados. Houve conflito entre professores, vereadores e policiais militares, envolvendo, inclusive, cassetetes e sprays de pimenta. A despeito disso, o projeto foi aprovado por 63% dos votantes.

Os manifestantes chegaram a invadir o plenário, sendo contidos pela Polícia Militar e pela Guarda Municipal. A aprovação deu-se sob vaias de professores e simpatizantes. Quanto ao contexto nacional, emergem manifestos por melhorias na educação pública, tanto por professores, quanto por alunos e cidadãos de outros setores. Fato notável foi a greve dos professores municipais em São Paulo, no mês passado.

A justificativa para a aprovação seria relativa à necessidade de reduzir a "inviável" folha de pagamentos da Prefeitura, alegando-se que o salário anterior seria superior ao piso pago aos professores no Estado. Os professores replicaram que não deveriam ser penalizados por isto, tendo em vista que a Prefeitura mantém inúmeros cargos comissionados "desnecessários". 

O piso estabelecido pelo Ministério da Educação para o magistério é de R$1,56 mil. Os professores recebiam cerca de R$2,2 mil, incluindo benefícios.

Qual é a sua posição a respeito? Os professores deveriam ser penalizados por uma aparente má gestão nas contas da Prefeitura? O fato de receberem acima do piso no Estado é uma justificativa para a redução? O piso deveria ser aumentado? Há relação entre a qualidade da educação e o salário dos professores? Opine e contribua para a construção do diálogo democrático.

Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos.

Com informações de O Povo e Jornal da Educação, folha política

Professora Cota Homenageia Maceté

Maceté ganha uma grande obra artística a qual traduz brevemente parte da sua história e do seu povo, trata-se de uma letra feita pela professora Cota em homenagem a comunidade. O hino como chamamos, foi apresentado na abertura do grandioso evento de Celebração dos 120 anos do Fogo de Maceté, realizado dia 25 de maio. O coral é feito por jovens alunos da Escola Tertuliano. Ganhamos mais uma obra que trata da nossa comunidade com proeza e maestria.Origado pró Cota, sempre atenta a nossa terra.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

GOVERNO DA RECONSTRUÇÃO, O QUE É RECONSTRUIR?


Por Bruno Maceté

Ao completar  5 meses da nova gestão administrativa em Quijingue, tento fazer  uma simples reflexão.

A gestão comandada pelo Prefeito Almirinho assume um município deficiente em “todos os sentidos”, isto é evidente. Problemas esses que  precisam ser superados sendo que demanda tempo, vontade e compromisso de toda equipe gestora. Além, claro, da participação da população nesse processo de reconstrução. “GOVERNO DA RECONSTRUÇÃO”, é nesse slogan o qual foi adotado pela gestão PeTista que se busca uma breve reflexão.

Seria interessante saber qual sentido foi adotado pela Gestão ao se denominar de GOVERNO DA RECONSTRUÇÃO.  Ao tempo que se entende que reconstruir remete a “desfazer ou reformular aquilo que vinha sendo feito de maneira equivocada.” Uma afirmação nesse sentido, percebe-se que a nova gestão assumiu para si um peso de responsabilidade para além do que possa “carregar”, talvez não tenha sido pensado altamente quanto à subjetividade que esse Slogan está carregado, mas na política, talvez caiba induzir o pensamento do cidadão a algo que não seja tão real, causando assim, “a necessidade de uma reeleição talvez, pois 4 anos não seriam o bastante para a RECONSTRUÇÃO”.

É referido aqui, que não possa carregar esse peso no sentido de que não há uma quebra das velhas fórmulas de administrar e fazer política, os velhos vícios, os quais deram subsídios para o êxito político, na tomada e manutenção do poder. O que dizer das velhas alianças com aqueles que não pensam e nem querem essa tal RECONSTRUÇÃO?

São notórios alguns avanços, mesmo que mínimos nestes 150 dias, de início significante ao passo de uma reconstrução propriamente dita? Não se sabe.  Precisamos sempre de mais vontade pessoal, ao tempo que seja transformada em vontade política administrativa e levada adiante com seriedade.
No mais, é de se crer que o caminho seja parecido com o que está sendo trilhado, prezando sempre pela proximidade com a população, mesmo que de forma superficial, ouvindo aqueles que de fato são os verdadeiros “atores da peça social”.

Finaliza-se um ponto de vista por aqui, pois não detendo de maiores conhecimentos e “capacidades” para um maior aprofundamento, isto é o que está claro em vista de todos.