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sábado, 29 de outubro de 2016
APÓS 2 DERROTAS SEGUIDAS NA JUSTIÇA O VEREADOR CLÓVIS RECORRE AO TSE TENTANDO ASSUMIR O MANDATO
É, sem dúvida um dos mais importantes nomes do seu grupo político (se não o maior), o qual tem raízes na liderança de Joaquim, fruto da dissidência com Felisberto e que hoje conta com a liderança de Nininho Gois, herdeiro do posto deixado pelo saudoso Benigno, o vereador Clóvis passa nessa legislatura um dos momentos mais difíceis de sua trajetória política, ao recorrer ao TSE para assumir o mandato.
Um dos grandes desafios para quem se insere no jogo político é o controle sobre os atos, controle sobre as possibilidades que o poder oferece para quem o detém. Controle esse, pensamos que não ocorreu com o citado Vereador quando seu grupo esteve no poder. Ninguém está isento desses descontroles jurídicos e éticos, no entanto, o pacto social que firmamos em sociedade não tolera, ou não deve tolerar.
O fato pelo qual está impedindo de assumir o cargo que o povo lhe conferiu, é a punição referente ao acumulo ilegal de cargos públicos em anos anteriores o qual foi punido pelo executivo municipal e não revertendo na justiça a decisão do ato administrativo.
Muitas questões se colocam em jogo nesse cenário, o vereador foi o mais combativo nome da oposição contra a gestão do prefeito Almirinho/Cancão.
Pela interpretação das leis em vigor, caso o processo siga como vem ocorrendo, poucas chances o mesmo detém ao recorrer no TSE, após duas derrotas.
Segundo as decisões já emitidas pela justiça, sua candidatura seria deferida apenas se o processo administrativo fosse anulado pela justiça, o TSE não julga o mérito do processo.
Como o processo Administrativo foi aberto pelo poder executivo na gestão atual, muitos embates e negociações podem e devem está em curso no sentido da tentativa de anular a decisão em tempo da decisão do TSE.
Por decisão judicial a derrubar o processo administrativo pouco provável aconteça, é pela política que a cartada pode e deve está sendo tentada, afinal o vereador Clóvis é a liderança de maior prestígio no atual quadro de vereadores do atual prefeito eleito, é certo que querem contar com sua atuação na câmara de vereadores como líder do governo ou presidente da casa, já que os demais quadros do seu grupo não detém as "qualidades" necessárias.
O embate para derrubar o processo administrativo se dá em tese no plano político, pois no plano jurídico pouco provável aconteça.
Resta saber se o atual grupo que comanda o executivo estará disposto a ceder as cartadas e investidas.
Aguardemos os próximos capítulos.
Fonte: TSE
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