Um dos fatos políticos mais importantes do Brasil completa 58
anos nesta sexta-feira: a morte do ex-presidente Getúlio Vargas. Em 24
de agosto de 1954, o então chefe do Executivo nacional foi encontrado
morto, com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete (RJ),
sede do governo federal até 1960. Gaúcho de São Borja, o chamado “pai
dos pobres” tinha 72 anos, à época, e saiu “da vida para entrar para a
história”, como teria apontado em sua carta-testamento. “Hoje
completam-se 58 anos que ‘suicidaram’ o presidente Vargas. Cinquenta e
oito anos também que ele deixou para o país o maior documento político
da história do Brasil: a carta-testamento. Lá no Rio Grande do Sul, em
todas as nossas cidades, em todas as sedes municipais, existem duas
coisas muito importantes: o centro de tradições gaúchas, porque todo
gaúcho é tradicional, e a carta. Não tem uma praça pública que não tenha
uma carta. É um documento que as novas gerações deveriam dar valor”,
exaltou o também rio-grandense, Alexandre Brust, presidente estadual do
PDT, um dos partidos, tal qual o PTB, herdeiros do “getulismo”. “Ele
foi, sem dúvida, o maior estadista de toda a história do Brasil. É o
responsável por toda a legislação trabalhista e previdenciária. Por
isso, ninguém consegue acabar com a ‘Era Vargas’. Na memória dos
trabalhadores estão assegurados os direitos trabalhistas deixados por
Vargas”, completou Brust. Além das conquistas trabalhistas, desde o
Estado Novo (1930-1945), foram erguidas companhias estatais fundamentais
para o desenvolvimento do país, a exemplo da Petrobras, Eletrobrás,
Chesf e Vale do Rio Doce, privatizada, em 1997, no governo Fernando
Henrique Cardoso (PSDB).
Fonte:BN
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