terça-feira, 29 de setembro de 2015

Quijingue: CAQTUS abre inscrições para seleção de estudantes

Foto de Kelly Pilissani.
Conselho Municipal de Assistência Estudantil - CMAE - torna pública a abertura de inscrições para o Processo Seletivo destinado a selecionar candidatos ao provimento de vagas para a Casa Quijinguense de Todos os Universitários e Secundaristas - CAQTUS -, na cidade de Feira de Santana-BA.
A Casa de Estudantes - CAQTUS - é a realização de um Projeto de Iniciativa Popular que:
Dotada de Estrutura básica, fornece hospedagem e alimentação aos estudantes selecionados com prazo máximo de permanência de 6 anos para os estudantes de curso de Ensino Superior e de 2 anos para os que cursam o Pré-Vestibular.
O Processo Seletivo destina-se ao preenchimento de 5 vagas a estudantes de graduação, pré-vestibulares e técnicos profissionalizantes residentes em Quijingue há pelo menos 2 anos, ter concluído o Ensino Médio, estar quite com obrigações eleitorais e militar e apresentar os documentos exigidos.
O período de inscrição será entre os dias 05 e 30 de Outubro/2015, das 8 horas às 14 horas, na Secretaria Municipal de Educação, situada à Rua Castro Alves, 461, Centro - Quijingue.
O Processo Seletivo para a CAQTUS será realizado em duas etapas, compostas por uma Redação e Avaliação Socioeconômica.
Mais informações, na Secretaria Municipal de Educação de Quijingue.



F- quijingue.com

terça-feira, 22 de setembro de 2015

118 ANOS HOJE DA MORTE DE ANTONIO CONSELHEIRO EM CANUDOS

Profº Manoel Neto

Há 118 anos falecia em pleno curso da Guerra de Canudos o beato Antônio Vicente Mendes Maciel - popularmente conhecido como Antônio Conselheiro, Bom Jesus Conselheiro e Antônio dos Mares - entre outras alcunhas que o tornavam íntimo no coração e na consciência do seu povo.

Nascido na Vila de Quixeramobim, na então Província do Ceará, no ano de 1830, filho de um pequeno comerciante e uma simples filha do povo conhecida como Maria Chana, o pequeno Antônio viveu uma infância comum dedicada aos estudos e aos divertimentos comuns a sua idade.


A morte prematura do pai transformou-o muito jovem em arrimo de família com encargo pesado de cuidar das irmãs menores e tocar o pequeno comércio que lhe deixara o genitor, Vicente Mendes Maciel. Por essa época casou-se com Brasilina Laurentina de Lima, casamento do qual lhe vieram filhas e a separação que lhe desarrumou profundamente a vida.


Os negócios claudicantes e a existência pessoal tumultuada não lhe arrefeceram o ânimo. Muda constantemente de cidade e profissão tentando prover seu sustento. Sem contato com a ex-mulher e as filhas, toma para sua companhia uma "santeira" cujo nome ilustra a profissão, posto que era conhecida como Joana Imaginária, ou seja, artesã de imagens. Com ela tem um filho batizado Joaquim Aprígio.


Formado na rigidez da fé católica, tal e qual como era professada à época, notadamente nos sertões esquecidos do Nordeste, onde a fala Divina chegava através de missionários franciscanos, capuchinhos e carmelitas, cujas palavras e sermões vinham sempre carregadas de previsões apocalípticas e castigos celestiais para os incréus, o jovem assíduo leitor da Bíblia e atento ouvinte dos missionários foi moldando o perfil do penitente que se formava gradualmente em seu espírito. Logo surge nos sertões cearenses aquele que muito anos mais tarde Euclides da Cunha denominou "anacoreta sombrio". Percorre caminhos, atalhos, veredas. Arrebanha acompanhantes e seguindo os ensinamentos do Padre mestre Ibiapina que sempre pregara a ação da fé para edificação de obras meritórias em favor dos necessitados, constrói aguadas, pequenos açudes, repara templos arruinados e ergue outros, fazendo da sua passagem por numerosas localidades um exemplo de trabalho e moralidade absoluta.


Em 1876 é preso em Itapicuru na Bahia, acusado de promover tumulto e agitar o povo. Conduzido a Salvador e, posteriormente a Fortaleza, é finalmente libertado tendo em conta da falsidade das acusações. Já era nesse tempo uma liderança reconhecida e respeitada, condição que se tornaria irreversível nas décadas seguintes. Assiste a queda da Monarquia e instauração da República, saúda a libertação dos escravos, registros encontráveis em suas Prédicas, manuscritos publicados anos depois pelo escritor Ataliba Nogueira no livro "Antônio Conselheiro e Canudos". Em 1893 fixa-se definitivamente em Canudos para onde se deslocara em maio do mesmo ano, após violento conflito no vilarejo de Maceté. 


Em 1896 os grandes latifundiários, a frente o Barão de Jeremoabo, a Igreja Católica e o estado aparelhado pelas classes dominantes se juntam para destruir o Arraial a beira do Rio Vaza Barris que crescera em população e importância, atraindo milhares de pessoas que fugiam dos latifúndios, da opressão exercida pelos coronéis e autoridades manietadas e submetidas ao Poder Oligárquico, em busca de terra para plantar, liberdade e livre exercício das suas crenças. Lá se reúnem negros, índios, homens, mulheres, velhos, crianças, camponeses, combatentes, vaqueiros, lavradores, enfim, gente do povo que tinha em comum a indiferença histórica dos governos regionais e do Poder Central.


Quatro Expedições militares foram necessárias para a destruição completa da cidade, que tombou sob forte artilharia, a língua do fogo e as cargas de baionetas e balas de fuzis e metralhadoras, no final dramático de 05 de outubro de 1897. Degola de prisioneiros, evisceramento de pessoas, rapto de crianças e jovens adolescentes entregues como prêmios a oficiais e soldados, mancharam de sangue e ignomínia o fardamento militar e a honra do Exército Brasileiro para sempre enodoada por esse crime imprescritível.
Morto antes do final dos combates e enterrado no Santuário existente no mesmo espaço da igreja Velha, vítima de ferimento produzido por estilhaços de granadas e outras complicações que o debilitaram, Antônio Conselheiro expirou assistido pelo respeito e admiração dos seus, entrando para a história como expressiva liderança das lutas populares do Brasil.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Após polêmica, Acácio esclarece os motivos do cancelamento de show em Araci

Após ser duramente criticado nas redes sociais pelo cancelamento de um show na cidade de Araci no último sábado (19), o cantor Acácio o Ferinha resolveu divulgar uma nota de esclarecimento na tarde desta segunda-feira (21).
Ao contrário do que circulou nas redes sociais, segundo o Ferinha, o show não foi cancelado devido ao fato de apenas 300 ingressos terem sido vendidos, mas sim por falha do contratante no cumprimento de acordos firmados. “quero aqui pedir mil desculpas ao povo de Araci e dizer que fiz apenas um show nessa cidade maravilhosa e ficou marcado na minha história, agradeço muito o carinho de todos. Eu sou um artista como qualquer outro, todo show tem um combinado e uma responsabilidade, infelizmente o contratante não cumpriu com sua parte” disse.
“Ainda tentamos falar com o contratante a tarde inteira, porém ele sumiu, deveria ter prestado contas até no máximo 20:00h, mas só apareceu às 23:00h alegando que havia vendido poucos ingressos devido ao fato de estar chovendo muito na cidade, ainda pedi para que os ingressos fossem imediatamente devolvidos para que o evento não fosse adiante, mas eles insistiram alegando que havia hotel e som para pagar, só pensaram neles e por cima ainda queriam devolver ao público apenas parte do valor pago, não aceitamos e exigimos a devolução do valor total, revoltado por conta disso, fizeram toda essa tempestade ao anunciarem no palco o cancelamento do show” destacou.
Para finalizar, Acácio agradeceu o carinho dos fãs e desabafou “Quero agradece o carinho dos milhares de fãs que conquistei e venho conquistando por todo Brasil, o verdadeiro fã sabe que o artista também e ser humano, tenho mais de 12 anos de carreira, todos sabem da minha luta, da minha dedicação, simplicidade humildade e seriedade, agradeço a compreensão de todos, bola pra frente quem tem Deus, tem tudo”.

Fonte: Portal de notícias


Acácio se recusa a cantar somente para 300 pessoas em Arací

O cantor Acácio “O ferinha”, natural de Cansanção-BA, hoje é um sucesso absoluto na região e principalmente na Capital Paulista onde com seu carisma e músicas de sucesso ganhou espaço e chegou a se apresentar em Programas de TV de grande audiência como Gilberto Barros, Raul Gil e diversas vezes no Programa do Ratinho, sem falar nos Programas de Rádio de grande audiência como “Mano Veio e Mano Novo” e sempre arrastou multidões pelas principais Casas de Shows da Capital Paulista, mas o sucesso indiscutível do cantor Acácio parece ter subido à cabeça. Em um Show que seria realizado no último sábado (19) na AABB de Araci-Ba, a notícia veio à tona depois que pessoas começaram a divulgar nas redes sociais um vídeo que mostra o organizador do evento explicando o motivo do cancelamento da apresentação do cantor. 

No vídeo dá para ver claramente a ausência de público e o organizador do evento tentando explicar em meio às vaias e xingamentos, que o cantor Acácio havia se recusado a cantar.  Segundo a organização da festa que foi idealizada por “Balbino e Zezinho do Arregaço”, a estrutura estava pronta para o show,  os instrumentos estavam prontos, apenas aguardando os músicos subirem ao palco, porém ao perceber a ausência do público o cantor Acácio teria se recusado a se apresentar para apenas 300 pessoas na cidade de Araci-Ba. A organização pediu desculpas aos fãs que compareceram ao evento pela atitude do cantor e se comprometeu a efetuar a devolução do valor pago nos ingressos. Diante desta situação o público ficou revoltado e prometeu boicotar os próximos shows do artista na cidade e região. "Perdeu 300 fãs" disse um deles em um comentário na rede social.

Mesmo diante da exposição deste fato, nem a produção nem o cantor Acácio se pronunciaram oficialmente para explicar o ocorrido. A falta de público é algo que tem ocorrido nos últimos meses talvez por conta da crise no país. Um fato muito parecido ocorreu esta semana com a cantora Paula Fernandes que teve seu show cancelado na cidade de Vitória da Conquista –BA, também por falta de público, porém foi uma surpresa para os fãs esse ocorrido com o cantor Acácio, pois na sexta feira o cantor fez um show pago na cidade de Euclides da Cunha e foi um sucesso! e a agenda do artista já conta com mais de 20 shows agendados até o mês de novembro em vários estados do Brasil como São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Maranhão e Bahia. Lamentamos o ocorrido e esperamos que a Produção e o Artista possam dar uma satisfação aos seus inúmeros fãs, especialmente aos 300 que compareceram ao Evento em Araci-BA.

Veja o vídeo abaixo:



Fonte: MonteSanto.net
Vídeo: Reprodução Facebook

GOLPE DA MÍDIA NA DEMOCRACIA: LIÇÕES QUE A HISTÓRIA NOS MOSTRA


A mídia hegemônica não desiste: vanguardeia o impeachment. Gosta, sempre gostou de golpes. Nunca se acostumou verdadeiramente à idéia de democracia. É bom sempre estar atento à história, às lições da história. Foi parte essencial do golpe de 1954, só abortado pelo suicídio de Getúlio. Fez o que pôde para a desestabilização de Juscelino. Entrou de cabeça na articulação do golpe de 1964, cúmplice inegável de um regime de terror e morte. Foi complacente com a ditadura. E quando sobreveio a vitória de Lula em 2002, a mídia hegemônica sacou as armas todas de que dispõe, abandonando liminarmente os critérios jornalísticos, e passou a combater cotidianamente o projeto político em curso, desprezando as regras democráticas, lixando-se para o Estado de Direito. Haja ou não a proposta do impeachment, tenha sido ou não apresentada, tenha ou não razões para ela, a mídia não tira a palavra impeachment da manchete principal. Leram o Estadão hoje? Nossa mídia quer naturalizar o golpe, quer fazer crer que o tapetão que se pretende tem legitimidade, para além da inegável integridade da presidenta Dilma, que até os adversários reconhecem. Como diria Judith Brito em 2010, já que a oposição é fraca, a mídia deve fazer o papel da oposição, assumir sua feição partidária, nunca negada. A consciência democrática do Brasil não aceita o golpe. Tenha o nome que tiver. Quem quer o governo, dispute eleições. Democraticamente. Golpe, nunca mais!Profº e Secretário do Minicom: Emiliano José