Por: Bruno Maceté
Diante das diversas especulações e movimentação político-partidária,
o jogo pelo poder ganha novos rumos, estranho aos olhos de alguns, porém,
analisando como deve ser feito quando se trata de política, se coloca como algo
natural. As articulações e rachas tendem a acontecer com um único propósito,
seja a manutenção do poder por aqueles que detêm, ou obtenção do mesmo pelos
demais. Alguns em prol de causas coletivas e sociais, outros aos seus restritos
e interesses privados.
Não é novidade que os políticos atuantes em Quijingue (não generalizando), não atuam politicamente
com sensatez em relação as suas posições práticas e ideológicas no campo da política. Também não é novidade percebermos políticos que em determinado
momento eleitoral, se coloca em determinado time (oposição/situação), logo em
seguida quando o jogo começa a mudar, percebe-se que as vantagens para além do
campo político são bem mais benéficas no outro time.
Então, simplesmente
do nada o “pula-pula” acontece, mesmo estando em partidos historicamente rivais,
seja nas práticas e/ou ideologias. Contudo, será que em Quijingue quantos deles
conhecem o partido que se filiam? O que esse partido defende em quanto projeto
pra sociedade, histórico, sua criação e suas bandeiras? Creio com requinte de
certeza, que são poucos, se conta nos dedos esses.
No campo político de Quijingue surgem novas ações, as quais
não se têm conhecimento para maiores opiniões. Mas o que se coloca nesses dias
é algo que pode ser decisivo tanto no cenário político estadual como no âmbito local
na próxima eleição. Os descontentamentos da base aliada parecem visíveis pelas
diversas publicações dos próprios vereadores, parece que não estão usufruindo e
exercendo poder como esperavam, pelo menos alguns, é o que transcende as
retinas dos leitores.
Vimos diversos políticos históricos, fidedignos e submissos ao
“poderoso” Dr. Joaquim migrarem para a base aliada de Almirinho transferindo o
comando. Agora aparece um novo cenário, um partido novo entra em Quijigue; O
solidariedade, mais um partido mais do mesmo, apenas como fachada para receber
os atores descontentes e ampliar a
atuação do grupo detentor do poder, liderado
por Almirinho e Rui Costa. Este último agora, acabamos de perceber que seu
poder em Quijingue vai além de indicar aliados a ocupar cargos na gestão, chegando
a organizar e influenciar diretamente nos
rumos locais, segundo o Vereador Antônio Brito, Rui Costa teve a iniciativa de lhe
colocar a frente do comando do Partido dos Trabalhadores local.
Vimos uma articulação com objetivo de manter todos sob sua
guarda em torno do projeto de sua pré candidatura ao governo do estado.
Mas algo soa estranho, a mudança de partido da dupla de
irmãos conterrâneos, sendo que recentemente a Vereadora Célia teria saído do
PMDB e migrado para o PT, agora já é Solidariedade?...
Novos capítulos virão, aguardaremos...
Um comentário:
É triste ver apenas os interesses individuais por parte dos "representantes do povo".
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