quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O PULA- PULA PARTIDÁRIO E SUAS IMPLICAÇÕES



Por: Bruno Maceté

Diante das diversas especulações e movimentação político-partidária, o jogo pelo poder ganha novos rumos, estranho aos olhos de alguns, porém, analisando como deve ser feito quando se trata de política, se coloca como algo natural. As articulações e rachas tendem a acontecer com um único propósito, seja a manutenção do poder por aqueles que detêm, ou obtenção do mesmo pelos demais. Alguns em prol de causas coletivas e sociais, outros aos seus restritos e interesses privados.

Não é novidade que os políticos atuantes  em Quijingue (não generalizando), não atuam politicamente com sensatez em relação as suas posições práticas e ideológicas no campo da política. Também não é novidade percebermos políticos que em determinado momento eleitoral, se coloca em determinado time (oposição/situação), logo em seguida quando o jogo começa a mudar, percebe-se que as vantagens para além do campo político são bem mais benéficas no outro time.

 Então, simplesmente do nada o “pula-pula” acontece, mesmo estando em partidos historicamente rivais, seja nas práticas e/ou ideologias. Contudo, será que em Quijingue quantos deles conhecem o partido que se filiam? O que esse partido defende em quanto projeto pra sociedade, histórico, sua criação e suas bandeiras? Creio com requinte de certeza, que são poucos, se conta nos dedos esses.

No campo político de Quijingue surgem novas ações, as quais não se têm conhecimento para maiores opiniões. Mas o que se coloca nesses dias é algo que pode ser decisivo tanto no cenário político estadual como no âmbito local na próxima eleição. Os descontentamentos da base aliada parecem visíveis pelas diversas publicações dos próprios vereadores, parece que não estão usufruindo e exercendo poder como esperavam, pelo menos alguns, é o que transcende as retinas dos leitores.

Vimos diversos políticos históricos, fidedignos e submissos ao “poderoso” Dr. Joaquim migrarem para a base aliada de Almirinho transferindo o comando. Agora aparece um novo cenário, um partido novo entra em Quijigue; O solidariedade, mais um partido mais do mesmo, apenas como fachada para receber os atores  descontentes e ampliar a atuação do grupo detentor do poder,  liderado por Almirinho e Rui Costa. Este último agora, acabamos de perceber que seu poder em Quijingue vai além de indicar aliados a ocupar cargos na gestão, chegando a  organizar e influenciar diretamente nos rumos locais, segundo o Vereador Antônio Brito, Rui Costa teve a iniciativa de lhe colocar a frente do comando do Partido dos Trabalhadores local. 

Vimos uma articulação com objetivo de manter todos sob sua guarda em torno do projeto de sua pré candidatura ao governo do estado.

Mas algo soa estranho, a mudança de partido da dupla de irmãos conterrâneos, sendo que recentemente a Vereadora Célia teria saído do PMDB e migrado para o PT, agora já é Solidariedade?...

Novos capítulos virão, aguardaremos...

Um comentário:

Josemar disse...

É triste ver apenas os interesses individuais por parte dos "representantes do povo".