O Conselho de Ética do Senado aprovou nesta segunda-feira (25), por
unanimidade, a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem
partido-GO) por quebra de decoro parlamentar. O relatório do senador
Humberto Costa (PT-PE), que indicou “vantagens indevidas” e
“irregularidades graves” cometidas pelo ex-democrata, foi apoiado pelos
15 integrantes do colegiado. O petista contestou a versão apresentada
por Demóstenes, de que desconhecia as atividades ilícitas do
contraventor Carlinhos Cachoeira, e lembrou que o parlamentar – suplente
da extinta CPI dos Bingos – sabia que o bicheiro teve o indiciamento
aprovado pela comissão por vários crimes. “É incrível que alguém com
tanto conhecimento na área de informação e contrainformação simplesmente
nada soubesse sobre uma pessoa que lhe era tão próxima”, afirmou Costa,
cujo relatório levou três horas para ser lido. Para que Demóstenes
perca o mandato, é preciso que pelo menos 41 senadores aprovem o pedido
de cassação em plenário, em votação secreta. Antes, porém, o texto
precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O advogado
de Demóstenes, Antônio Carlos de Almeida Castro, falou em nome do seu
cliente. No seu discurso, declarou ter certeza de que o Supremo Tribunal
Federal (STF) anulará as escutas que flagraram conversas do senador e
pediu que o caso fosse julgado com independência.
Informações da folha de sp
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