segunda-feira, 4 de abril de 2011

MACETÉ NA POESIA DO CORDEL

Por: José Xiri de Souza

Eu já estive em Maceté.

Foi ha muito tempo atrás, eu era um adolescente.
Fui levado a Maceté para um culto de crente.
Viajei de pau de arara, que não era coisa rara naquele sertão tão quente.

1979 desesseis anos eu tinha.
Saí de lagoa da barra domingo demanhazinha.
Era só por fé em Deus, ou ignorância dos meus, naquela pobre vidinha.
Assim me tornei famoso, por ter pisado em Maceté, como Lampião e Conselheiro, a eles me igualo, não é?
Quanta pretensão a minha Querer ser desta turminha
Por causa de Maceté.
Hoje vivendo em Campinas, vejo que tudo mudou,
De crente virei ateu e de matuto a contador.
De Maceté pra Campinas passei até fome caninas
Mas a vida me ensinou.

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