quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Falando de Maceté



Situado no sertão da Bahia, a beira do rio Itapicuru: é um povoado pertencente ao município de Quinjingue. tornou-se célebre após a passagem de Antonio Conselheiro e seus seguidores no local, ao término do século XIX, em 1893, quando travaram sangrento confronto com forças policiais da Bahia, comandadas pelo tenente Virgílio de Almeida, deixando como saldo três militares mortos. Insere-se também na memória do modesto povoado a passagem na região da Coluna prestes, os chamados “revoltosos”, e o movimento constante dos cangaceiros, dentre os quais o notável Lampeão e seu bando, como também, grupos de policiais  “volantes” que perseguiam o famoso bandoleiro.
Informam os registros históricos e a tradição oral que Maceté era nos seus primeiros anos de formado acanhadíssimo arruado, composto de poucas casas, com pequeno comércio de gêneros para atender moradores da zona rural, ou seja, proprietários rurais e seus agregados.
O lugar conta hoje com uma população estimada em duas mil pessoas, abrigadas em torno de 500 casas, as quais vivem majoritariamente da lavoura e da pecuária, atividades essencialmente de subsistência.
Como uma típica comunidade sertaneja a Vila tem nos festejos religiosos, especialmente da sua Padroeira, Nossa Senhora Assunção, cujas festas que ocorrem anualmente a cada 15 de agosto, representam expressiva manifestação da cultura popular, explicitada igualmente nas feiras realizadas aos domingos, nos seus hábitos e costumes, enfim, no modo de viver e celebrar a vida.

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