quinta-feira, 11 de junho de 2015

Convite da prefeitura: Audiência pública sobre o plano municipal de educação

A Secretaria de Educação de Quijingue convida a população em geral para a audiência pública sobre o Plano Municipal de Educação, a ser realizada no dia 13 de junho no CEAQ, as 09 h.


quarta-feira, 10 de junho de 2015

Política e poder em Quijingue na ótica de Maquiavel

Por Bruno Maceté



Nicolau Maquiavel é considerado o pai da ciência política moderna, ele pensou a política  na sua pratica como ela é  ao contrario de como deveria ser, inaugurando assim uma nova era em nossa ciência.

Ele desenvolve um pensamento expresso no livro "O príncipe", o qual se tornaria o livro de cabeceira dos políticos como dizem os autores, mesmo que tenham usado seu pensamento de  forma distorcida usando apenas a primeira parte, a conquista do poder.

Tendo o PODER  como  tema central da obra, Maquiavel vai afirmar que o grande governante não é aquele que conquista o poder, mas sim aquele que conquista e mantém, manter não de forma tirânica naquela época  ou de forma que cause desgaste a sociedade em dias atuais, mas sim de forma que o lavasse a conquista da glória, respaldo popular, esse que viria fruto do reconhecimento da população pelos seus feitos na sociedade, podemos dizer atualmente ampliando a cidadania da população.

Maquiavel expressa que para o governante conquiste  o poder e a glória, este precisa ter capacidade de lhe dar com dois aspectos decisivos, a virtú e fortuna.  Virtú, entendida como   habilidade, astucia de conduzir politicamente um governo ou projeto político e tomar decisões coerentes, bem sucedidas  que se colocam de formas  inesperadas na contingência política e imposta pela fortuna, o acaso que pode vir a ser sorte ou não.

A fortuna pode estar favorável em algum momento, mas isso não garante sua permanência, se não houver virtú por parte do governante este não conseguirá ultrapassar os momentos difíceis, fruto da falta de sorte imposta pela fortuna ou ausência de virtú.

Diante disso, como pensar a política em Quijingue sob a ótica maquiaveliana, e como o atual governo tem se relacionado com a virtú e a fortuna.

É certo que  com o histórico que Quijingue vivia, o momento da tomada do poder liderado pelo grupo de oposição em 2012, contou com a fortuna, entendida ai como um contexto socio-político favorável a sua chegada ao poder, fruto da insatisfação coletiva diante dos poderes constituídos anteriormente. Podemos dizer que o grupo aproveitou bem esse momento e conseguindo chegar ao poder, mas  não só por suas capacidades, mas também por incapacidade de permanecia do adversário.

Segundo Maquiavel, um bom governante pode ser analisado pelo reconhecimento que o povo lhe credibiliza, pela  sua capacidade de se perpetuar no poder e conquistar honrarias dadas pelo próprio povo como forma agradecimento pelos feitos.

Em Quijingue o que pensar na ótica de Maquiável sobre um governo que conquistou o poder, tendo conseguido a junção virtú coletiva  e a fortuna, (virtú  coletiva no sentido  de que a conquista não partiu de um príncipe como em Maquiavel , nem de um líder) mas  sim de uma coletividade insatisfeita e que colocava a necessidade de  alternância de poder, a qual foi liderada pelo atual prefeito.

Neste sentido, podemos pensar que o atual governo teve maior fortuna ao seu lado no primeiro momento quando conquistou o poder, mas diante das dificuldades que vem sofrendo, vem lhe faltando  virtú para conduzir o processo político de governo.
Não há liderança individual ou grupal clara que direcione o projeto para algum lado ( se é que existe projeto),  que  aponte e trilhe caminhos  propositivos e que afirme diante dos que compõem o governo  os  objetivos a alcançar e que construa os meios para os fins desejáveis.

Diante da fraqueza na condução política atual  fica aberta a possibilidade  da fortuna se colocar do lado adversário, e podendo tomar o poder que este deixará vago, vago pelo fato de que se o poder   vir a ser conquistado pelos adversários, não será conquistado por Virtú adversária, mas sim falta de virtú do atual governo  em não saber aproveitar a oportunidade de fazer uma nova história digna em Quijingue a qual se dizia discursivamente.

Nestes anos de governo, o que se ver é uma fragilidade de ordenamento político seja fruto das dificuldades da máquina  ou incapacidade do gerenciamento político seja pelos lideres maiores, ou pelo corpo político geral.
Nesse clima de instabilidade gerada pelo próprio governo, abre brecha para a fortuna se colocar no lado oposto, 2016 é logo ali.  Se ver que  oportunidade semelhante será difícil encontrar caso percam o poder, Maquiavel precisa ser relido com mais atenção caso queiram manter no tão cobiçado posto de poder.





sábado, 6 de junho de 2015

“Não há Vagas” Jovens produzem filme sobre o descaso no cemitério de Maceté



Jovens de Maceté narram através de filme a situação precária que se encontra o cemitério da comunidade. Confira o filme Aqui

Construído no início dos anos 60, o cemitério atende diversos povoados da região circunvizinha e passa por situação de péssima conservação, paredes rachadas, insuficiência na capacidade para enterrar corpos, o coveiro muitas vezes é obrigado a retirar restos de outros corpos, como já nos afirmou, Jonas.

Nosso blog já fez diversas postagens demonstrando a péssima condição que se encontra o cemitério, tanto ainda na gestão do ex Prefeito Joaquim como a atual de Almirinho, o fato é que a população continua a clamar por solução, veja os links abaixo.


No sentido de reivindicação é que os jovens usaram o humor para denunciar o descaso, o filme é resultado da Oficina Audiovisual realizada na comunidade inicio do mês de março, a qual foi financiada pelo Edital calendário das Artes, Funceb/Secult. 

Confira outro link do filme Aqui


Elenco- Jaciara Passos, Eduarda Moura, Danrley Gomes, Vitor Aleixo, Kleomar Motta, Felix Motta, Camila e Marilia Alves.
Oficineiros – Danilo Umbelino e Bruno Maceté.